CBTU nega risco de paralisação do metrô do Recife a partir de julho 6k691r

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Ofício da estatal, encaminhado ao Ministério das Cidades, alertava para risco de paralisação nas atividades do sistema devido à insuficiência de recursos financeiros

CBTU nega risco de paralisação do metrô do Recife a partir de julho

Linha Centro do metrô do Recife. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) negou a possibilidade de descontinuidade na operação do metrô do Recife a partir do próximo mês de julho. A informação surgiu a partir de um ofício, encaminhado pelo diretor-presidente da estatal, José Marques de Lima, ao Ministério das Cidades, alertando para uma possível paralisação das atividades do sistema metroviário metropolitano por falta de recursos para a realização de manutenções.

O protocolo de paralisação começaria em julho, com encerramento total das atividades até o fim de agosto, caso a CBTU não recebesse recursos adicionais. A paralisação afetaria cerca de 160 mil ageiros diários do metrô do Recife, além de funcionários e prestadores de serviços. O conteúdo do ofício, datado em 28 de abril, foi divulgado pela coluna de Mobilidade do JC e confirmado pela CBTU à reportagem do LeiaJá

No entanto, após tratativas junto ao ministério, a companhia conseguiu garantir a normalidade dos serviços do metrô do Recife para o exercício de 2025. A CBTU não informou, porém, de quanto foram ou serão os aportes adicionais para que o orçamento chegue ao ideal estimado no plano operacional que vai até dezembro.

“A CBTU informa que foram elaborados e apresentados estudos orçamentários para subsidiar o pedido de recomposição do orçamento da Companhia para o exercício de 2025. O Ministério das Cidades já está conduzindo tratativas sobre o tema junto às instâncias superiores competentes, assegurando que não haverá descontinuidade na prestação dos serviços nem prejuízos à população”, informou a estatal nesta sexta-feira (13).

Entenda a situação 5y4f2g

No documento, a CBTU informa que o orçamento da União para este ano seria de R$ 165 milhões e que seriam necessários R$ 260 milhões para manter a operação estável até dezembro. Em fevereiro deste ano, a diretoria executiva da empresa chegou a se reunir com o Ministério das Cidades para um acordo sobre a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), mas não conseguiu obter novos aportes financeiros.

Apesar da situação orçamentária, no mesmo ofício, a CBTU afirma ter um plano de redução de gastos. O plano envolve o atraso de pagamentos e o corte de contratos de serviços. Em uma nota enviada ao LeiaJá nesta sexta-feira (13), a companhia também destacou que já estabeleceu novas tratativas com o ministério “para que não haja nenhuma descontinuidade na prestação dos serviços”.

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